terça-feira, 25 de outubro de 2011

Abandono da escola, até quando isso ocorrerá?

CIDADÃO
Zé Ramalho

Tá vendo aquele edifício moço
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição, era quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
"Tu tá aí admirado ou tá querendo roubar"
Meu domingo tá perdido, vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio que eu ajudei a fazer
Tá vendo aquele colégio moço
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento, ajudei a rebocar
Minha filha inocente vem pra mim toda contente
"Pai vou me matricular"
Mas me vem um cidadão:
"Criança de pé no chão aqui não pode estudar"
Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava, mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer
Tá vendo quela igreja moço, onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo, enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá foi que valeu a pena, tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse:
"Rapaz deixe de tolice, não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra, não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas e na maioria das casas
Eu também não posso entrar"




         Analisando a letra da música, podemos perceber a injustiça e o desnível da sociedade brasileira, retrata situações atuais, problemas sociais como moradia, educação e trabalho.
         Hoje em dia não é difícil encontrar pessoas que tenham saído do norte ou nordeste para arrumarem emprego em São Paulo, alguns ainda muito novos são obrigados a deixarem a escola, outros nem mesmo chegam a freqüentá-la.
        O sujeito “eu” da música assim como muitos alunos que encontramos na Educação de Jovens e Adultos não se enxergam como “cidadãos”, se sentem excluídos da sociedade por terem largado os estudos.
        Problemas sociais, ainda são pontos a serem discutidos, para que situações como a do personagem da música não se repitam é preciso começar gerando mais qualidade de vida para os brasileiros em regiões como o nordeste, para que eles não precisem sair de suas terras, para procurar seu sustento em outros lugares.
        Os noticiários trazem que 97% das crianças brasileiras estão nas escolas, mas quantas destas de fato se alfabetizarão com a devida qualidade e quantas precisarão ainda ser incluídas nas salas de EJA por todo país, pois precisaram abandonar a escola para trabalhar, entraram no mundo do crime ou simplesmente foram privadas desse benefício?


Por Mila Regina

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Realidade dos Fatos

    Atualmente, temos cada vez mais classes heterogêneas dentro das escolas. Há misturas de raças, gêneros, classes sociais entre outras.Diante deste fato, os professores de todas as disciplinas,  enfocando o professor de história, a frente da sala, tem, cada vez mais, procurar ensinar os conteúdos necessários não apenas como tópicos para que eles eles decorem, mas sim que possa levá-los a compreensão dos fatos, estabelecendo relações com a realidade na qual fazem parte, uma vez que os fatos históricos podem ser diferentemente interpretados.
    É preciso fazer com que os alunos se sintam parte dessa história, não se limitando a ouvir dados. A sociedade mantém o povo “informado” através da mídia, para que não haja perguntas nem questionamentos.
Quem controla o presente, controla o passado. Quem controla o passado, controla o futuro.” – George Orwell
    Assim se repete histórias de omissão dos oprimidos. A título de exemplo, temos na época da ditadura, os movimentos estudantis, onde vários estudante sumiram no meio de uma guerra civil. Essa situação é bem ilustrada no filme “Zuzu Angel” (2006), que conta a história de uma mãe que fica atrás de seu filho, capturado por militares na época da ditadura, por ser contra esse regime e lutar contra ele. Ela inclusive acaba sendo perseguida também por não desistir de encontrar seu filho.


   “Crê-se na possibilidade de o ‘bem’ e a ‘verdade’ poderem existir separadamente. E, nesse caso, crê-se na possibilidade de se sacrificar a ‘verdade’ em nome do ‘bem’. Sendo assim, seria válido distorcer e manipular a história, se tal manipulação tiver uma finalidade moral ou servir para favorecer a vitória de uma utopia moral.” (Raphael Machado Silva)

   Nós professores temos que tomar cuidado com o que passamos para os nosso alunos. Temos que ficar atentos aos fatos manipulados e maquiados por aqueles que estão no poder, pois eles utilizam disso para se manter no comando, sem que ninguém os incomode.
                                                                                                                           


Por Juliana Vitoriano Duarte

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Documentário:
“Milton Santos ou o mundo global visto do lado de cá”
                                             
                                      
                                      http://profleofonseca.com/?page_id=145

Esse documentário nos leva a parar para refletir sobre muitas coisas, como globalização, democracia, mídia, poder e outros valores. 
Milton Santos nos fala que existem três mundos: O primeiro, como nos fazem ver, a globalização como foco, o segundo, tal como ele é, a globalização como perversidade e o terceiro como ele pode ser, outra globalização.
O mundo em que vivemos está em nossas mãos e cabe a cada um de nós construirmos o “mundo da dignidade”, pois o homem deixou de ser o foco e a essência do mundo, o dinheiro, tornou-se mais valioso que o próprio ser humano, tudo se movimenta em torno dele.
A mídia tem o papel de intermediação ligada ao mundo materialista e capitalista, ela manipula grande massa no nosso planeta, o meio que seria de grande importância para trazer informação para a população, não possui muita serventia, pois a maioria dos meios de comunicação , são manejados pelos que detêm o poder econômico.
A fala de José Saramago me chamou-me a atenção, ele nos fala que “tudo se discute nesse mundo , menos a democracia, pois ela está ai como uma espécie de santa no altar ...”.Depois de ver esse vídeo pode perceber  que realmente  falamos tanto de democracia,mas muitas pessoas não sabe qual o conceito dessa palavra, quais são seus valores , não sabemos falar de democracia de forma a aplicá-la de fato, e com isso tornou-se um termo vazio ,no nosso mundo não existe “democracia”.
“Nunca ouve um mundo que espalhasse que a liberdade é a forma suprema de vida”, porque mesmo depois do final da ditadura , não temos plena liberdade de expressão , de fazer e falar o que bem entendermos , pois para os líderes governantes é mais fácil liderar um povo pacífico sem expressão.
Esse mundo que vivemos é um mundo de globalitarismo e não de globalização como deveria ser, assim como Milton Santos acreditava e tinha esperança ,também temos que acreditar que podemos chegar a um mundo como “ele de fato  deve ser, a uma outra globalização”,uma globalização solidária.


                                                           Postado por Letícia de Fátima Nogueira Oliveira

domingo, 16 de outubro de 2011

A Educação não-formal na construção de uma sociedade mais justa.





         A educação não-formal é facilmente entendida como aquela que se aprende no dia-a-dia, no convívio social,nos locais de trabalhos, nas cidades, nas ONGs, dentre outros.                                                                                                         
        A educação não-formal é de fundamental importância na formação social de um indivíduo, tanto quanto a formal. Ela contribui para a interação entre o aprendizado adquirido na sociedade com o processo didático formalizado em salas de aula.
Traz ao cidadão a capacidade de utilizar recursos teóricos adquiridos em salas de aula, em conjunto com seus conhecimentos práticos na interpretação de questões políticas, de cidadania, direitos humanos, com maior qualidade e maturidade.
        Os objetivos principais da educação não-formal são de: contribuir para a igualdade social, prover melhor qualidade de vida, tornar-se instrumento eficaz no processo de construção da democracia, da paz, e do desenvolvimento da justiça social, possibilita o respeito à igualdade e à diferença, fomentar valores éticos e cívicos, além de contribuir para o combate ao racismo e a discriminação.

Postada por  Simone Kosar

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Geografia de verdade !!!

   Após a leitura do livro Espaço Geográfico Ensino e Representação de Rosângela D. de Almeida e Elza Y. Passini, podemos compreender melhor o uso e a forma de interpretar e assim entendermos melhor os mapas. As autoras se colocam de forma prática no processo de ensino- aprendizagem das crianças, no que diz respeito a noção do espaço e a localização geografica, seja da sala de aula, da escola, do bairro etc. De forma crescente o aprendizado sobre o espaço vai se desenvolvendo junto com a cognição dos educandos, citando inclusive Piaget como referência desse processo.
   " A exploração do espaço ocorre a partir do nascimento, através das experiências que a criança realiza em seu entorno. Ao ser tocada, acariciada, segurada no colo, ao sugar o seio para mamar, a criança inicia o processo de aprendizagem do espaço" (p.28)
  O espaço é essencial para o entendimento da geografia (sendo essa uma ciência que fala sobre os espaços e as modificações que nele são feitas, seja pelo homem ou pela natureza). As autoras deixam evidente a deficiência no trabalho com mapas que a abordagem tradicional proporciona para o aluno geralmente as atividades que são aplicadas norteam muito mais o tema de artes do que o tema em questão. A leitura de mapas deve ser tão importante no ensino quanto a alfabetização " O mapa é uma representação codificada de um determinado espaço real. Podemos até chama-ló de um modelo de comunicação ... A informação é trasmitida por meio de uma linguagem cartográfica que se utiliza de três elementos básicos: sistema de signos, redução e projeção" (p.15)
   A cartografia é a construção de mapas, construindo e criando simbolos e projeções fica muito mais facil de compreender essa comunicação. As atividades que o livro traz são baseadas nesse processo, tendo como objetivo a construção de mapas pelas crianças, seja da escola, da sala de aula, da casa e etc. Atividades essas interdisciplinares envolvendo matemática, língua portuguesa e Educação artística. Sendo desenvolvidas através de desenhos, maquetes, pinturas etc.


                                                                              voluntarios.institutocea.org.br
    Os livros didáticos nem sempre apresentam figuras, mapas e ilustrações sobre a cidade ou o bairro que os alunos estudam. Isso dificulta a compreensão do próprio espaço em que eles vivem, por que sempre se estuda outro lugar.
    A cartografia que vemos na imagem acima foi feita por uma criança da 5° série e provavelmente a professora levou os alunos para conhecer o bairro, visitar os comércios e empreendimentos que ali se encontram para depois confeccionar esse trabalho.
   Portanto, o livro citado pode e deve ser uma grande aliado para o ensino de geografia no que se refere a leitura de mapas e cartografia. Assim aprender a ler o mapa de diferentes formas e não decorar formar ou localização como estamos acostumados. Conseguindo enxergaro mesmo contéudo de várias formas como mostra o exemplo abaixo:


            

   O mapa- múndi que vemos acima é o mesmo, porém com outras projeções sem ser a clássica que conhecemos.

Por Helena Palácio

Para além do que se vê

   A linha do equador não atravessa a metade do mapa-múndi, como aprendemos na escola. Há mais de meio século o investigador alemão Arno Peters constatou aquilo que todos tinham olhado e ninguém tinha visto: o rei da geografia estava nu.
   O mapa-múndi que nos ensinaram dá dois terços para o norte e um terço para o sul. No mapa, a Europa é mais extensa do que a América Latina, embora, na verdade, a América Latina tenha o dobro da superfície da Europa. A Índia parece menor do que a Escandinávia, embora seja três vezes maior. Os Estados Unidos e o Canadá no mapa, ocupam mais espaço do que a África, embora correspondam a apenas dois terços do território africano.


  O mapa mente. A geografia tradicional rouba o espaço, assim como a economia imperial rouba a riqueza, a história oficial rouba a memória e a cultura formal rouba a palavra.
(Trecho do livro de Pernas pro ar: a escola do mundo ao avesso de Eduardo Galeano, 2010)


    Esse mapa- múndi nada mais é do que a descrição daquilo que realmente vigora. A Europa desde que o mundo é mundo vive da manipulação e da exploração da América Latina, então é claro ela tem que ser maior, porque é mais rica, mais forte mais tudo. Esse tipo de "status" nós mesmos projetamos diariamente para nossas vidas, baseando- se em propagandas, novelas, jornais e outros gêneros da mídia que tem como pretensão manipular e facilitar essa exploração. De forma incosciente ou até mesmo consciente vivemos de padrões estabelecidos socialmente: como trabalhar, como nos vestir, como estudar, como escrever, como se expressar. O diferente não tem vez e é visto como estranho ou subversivo, a busca por honestidade e justiça são vistas e divulgadas de forma distorcidas é o que faz o Movimento do Sem Terras e os índios serem os vilões de nossa sociedade ou verdadeiros fardos que prejudicam o crescimento econômico do país.
   Nós professores podemos colaborar pelo menos com a verdade, é o mínimo. Formando cidadãos conscientes dos seus direitos e pessoas críticas que consigam estabelecer relação entre a notícia que o Jornal Nacional vincula e aquilo que realmente importa naquele contexto. Criar além de tudo pessoas livres e distintas com vontades próprias e não impostas por um sistema capitalista e manipulador, para além da protagonista da novela das 8 ser feliz de forma simples e verdadeira.
      

Por Helena Palácio

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Solidários... Ou solitários...

http://leonelfraga.com/neomatrixlight/?p=80
                                                   



“Uma coisa é a conquista de uma personalidade forte, capaz de romper com os preconceitos. Outra coisa é adquirir os instrumentos de realização eficaz dessa liberdade.” (Santos, 1993)

Cada um de nós é livre, mas sozinhos não podemos exercitar de fato nossa liberdade, é preciso que encontremos um grupo, com o objetivo de multiplicar nossas forças diante de um sistema.
A união entre pessoas com anseios e desejos em comum minimiza as dificuldades, ameniza a condição solitária e transforma em condição solidária.
Diante da sociedade em que vivemos é difícil ser “diferente”, ser negro, ser gordo, ser gay, ser uma pessoa com necessidade especial, uma vez que esses indivíduos fogem dos padrões impostos pela sociedade.
E de onde vieram esses padrões? Quem os estabeleceu? Eles são imutáveis?
Todas essas perguntas nos levam a uma análise, e nos colocam diante de um debate para encontrar as respostas, soluções, saídas. E é ai que realmente nos colocamos na posição de cidadãos, unidos buscamos igualdade, justiça, respeito, além de novas conquistas e novos espaços.
E as leis? A luta pela cidadania não termina diante da criação de uma lei, porque a lei é apenas a solidificação de um debate inacabado, ela não esgota o nosso direito.
Portanto juntos vamos virar esse jogo contra o preconceito, seja ele qual for, permaneceremos em alerta para garantir e ampliar nossos direitos como cidadãos, e lutar por uma sociedade mais justa e igualitária.

Por Mariana Martin Bianco

Que tipo de cidadão é você??

Pacato Cidadão - Skank

Ô pacato cidadão, te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C'est fini la utopia, mas a guerra todo dia
Dia a dia não
E tracei a vida inteira planos tão incríveis
Tramo à luz do sol
Apoiado em poesia e em tecnologia
Agora à luz do sol

Pacato cidadão
Ô pacato da civilização
Pacato cidadão
Ô pacato da civilização

Ô pacato cidadão, te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C'est fini la utopia, mas a guerra todo dia
Dia a dia não
E tracei a vida inteira planos tão incríveis
Tramo à luz do sol
Apoiado em poesia e em tecnologia
Agora à luz do sol

Pra que tanta TV, tanto tempo pra perder
Qualquer coisa que se queira saber querer
Tudo bem, dissipação de vez em quando é bão
Misturar o brasileiro com alemão

Pacato cidadão
Ô pacato da civilização

Ô pacato cidadão, te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C'est fini la utopia, mas a guerra todo dia
Dia a dia não
E tracei a vida inteira planos tão incríveis
Tramo à luz do sol
Apoiado em poesia e em tecnologia
Agora à luz do sol

Pra que tanta sujeira nas ruas e nos rios
Qualquer coisa que se suje tem que limpar
Se você não gosta dele, diga logo a verdade
Sem perder a cabeça, sem perder a amizade

Pacato cidadão
Ô pacato da civilização
Pacato cidadão
Ô pacato da civilização

Ô pacato cidadão, te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C'est fini la utopia, mas a guerra todo dia
Dia a dia não
E tracei a vida inteira planos tão incríveis
Tramo à luz do sol
Apoiado em poesia e em tecnologia
Agora à luz do sol

Consertar o rádio e o casamento é
Corre a felicidade no asfalto cinzento
Se abolir a escravidão do caboclo brasileiro
Numa mão educação, na outra dinheiro

Pacato cidadão
Ô pacato da civilização
Pacato cidadão
Ô pacato da civilização.

Cidadão é o indivíduo que está no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado. Mas não goza apenas de seus direitos, cidadão também desempenha deveres.
E quem seria o “Pacato Cidadão”??
Como o próprio nome já diz, sujeito sem atitudes, que aceita tudo, que não reclama que não questiona.
Segundo Milton Santos, não basta a cidadania ser um estado de espírito, ela precisa ser uma situação social, jurídica e política, para que assim seja mantida pelas gerações, para ser eficaz e ser fonte de direitos, deve se inscrever nas leis, mediante de dispositivos institucionais, que a assegurem, e sempre que houver recusa, ocorra a possibilidade de reclamação, de ser ouvido. Portanto ser um cidadão pacato te torna mais um em meio à sociedade, te aliena e te impede de criticar sua própria condição.
Vivemos em uma sociedade movida pela mídia, que impõe gostos, preços, biótipos, moda, que favorece a elite e exclui cada dia mais os menos favorecidos. As pessoas se tornaram escravas do consumo, onde o dinheiro e o status social se tornam a medida de tudo, e os “pobres” para serem aceitos se enrolam nas linhas de créditos, e aquilo que parecia ser a salvação, os empurra ainda mais para baixo, “as causas dos males aparecem como se fossem a sua solução, círculo vicioso que escancara as portas das favelas para a cultura de massas com seu cortejo de despersonalização e a substituição dos projetos pessoais saídos da cultura, isto é, de dentro do indivíduo, por outros projetos elaborados de fora deste mesmo indivíduo, projetos decididos a conquistar todo mundo pela força da propaganda.” (Santos, 1993)
Concluindo, o brasileiro troca seus desejos e sonhos individuais, pelos desejos e sonhos coletivos, ou seja, cede seu espaço e limita suas expressões, uma vez que aceita, não reclama, não questiona, é pacato diante das imposições da mídia, deixando de ser cidadão para ser apenas consumidor.

Por Mariana Martin Bianco