Sônia Couto, coordenadora do Instituto Paulo Freire, lista algumas práticas essenciais ao profissional que trabalha com a Educação de Jovens e Adultos.
· Valorizar os conhecimentos dos alunos, ouvir suas experiências e suposições, e relacionar essa sabedoria aos conceitos teóricos.
· Dialogar sempre, com linguagem e tratamento adequando ao público.
· Perguntar o que os estudantes sabem sobre o conteúdo e a opinião deles sobre o tema antes de abordá-los cientificamente. Dessa forma, o educador mostra que eles sabem sem se dar conta disso.
· Compreender que educar Jovens e Adultos é um ato político e, para isso, ele deve saber estimular o exercício da cidadania.
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EJA é uma modalidade de ensino que atende a jovens e adultos que não completaram a educação básica em idade apropriada, por precariedade de condições ou desinteresse.
Forma-os nas etapas do Ensino Fundamental e Médio, podendo assim ingressar no Ensino Superior. Regulamentado pelo artigo 37 da Lei de Diretrizes e Bases da educação (a LDB, ou lei nº 9394 de 20 de Dezembro de 1996).
Alfabetizar Jovens e Adultos é muito mais do que ensinar a decodificação das letras e a leitura. Como cita Sônia Couto precisam-se valorizar as experiências de vida de cada aluno, observar o contexto econômico da comunidade, diferenças sociais e regionais, principalmente, pois temos uma variedade de faixa etária, interesses e atitudes distintos. Tudo isso é ter o cuidado de que os seus alunos mesmo não sendo alfabetizados ou parcialmente alfabetizados, possuem um nível de letramento, então suas aulas e suas escolhas de gêneros textuais devem ser baseadas nisso.
Uma maneira de fugir disso é planejar aulas que tem como tema a realidade em que seus alunos vivem, ou seja, trabalhar diversos gêneros textuais, músicas, e atividades que estimulem a vontade de querer aprender.
Por Mila Regina
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